EGUNGUN - "As roupas que andam ..." Egun é a morte que volta a terra
em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos. Ele "nasce"
através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos ojé (sacerdotes)
munidos de um instrumento invocatório, um bastão chamado isan, que quando
tocado na terra por três vezes e acompanhado de palavras e gestos rituais, faz
com que a "morte se torne vida" e o Egungun ancestral
individualizado está de novo "vivo".
A aparição dos Eguns é cercada
de total mistério, diferente do culto aos Orixás, em que o transe acontece
durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos, fiéis e iniciados. O
Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a
surpresa como rito. Apresenta-se com uma forma corporal humana totalmente
recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da
cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê nenhum vestígio do
que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana, rouca, ou
às vezes aguda, metálica e estridente — característica de Egun, chamada de “séégí
ou sé” e que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na
Nigéria.
As tradições religiosas dizem
que sob a roupa está somente a energia do ancestral; outras correntes já
afirmam estar sob os panos algum mariwo (iniciado no culto de Egun) sob transe
mediúnico. Mas, contradizendo a lei do culto, os mariwo não podem cair em
transe, de qualquer tipo que seja. Pelo sim ou pelo não, Egun está entre os
vivos e não se pode negar sua presença, energética ou mediúnica, pois as roupas
ali estão e isto é Egun.
A roupa do Egun — chamada de eku
na Nigéria ou opá na Bahia ou o Egungun propriamente dito, é altamente sacra ou
sacrossanta e por dogma, nenhum humano pode tocá-la. Todos os mariwo usam o
isan para controlar a "morte", ali representada pelos Eguns. “Eles e
a assistência não devem tocar-se, pois como é dito nas falas populares dessas
comunidades, a pessoa que for tocada por Egun se tornará um assombrado" e
o perigo a rondará. Ela então deverá passar por vários ritos de purificação
para afastar os perigos de doença ou talvez a própria morte.
Ora, o Egun é a materialização
da morte sob as tiras de pano e o contato, ainda que um simples esbarrão nessas
tiras é prejudicial. E mesmo os mais qualificados sacerdotes — como os Ojé
atokun, que invocam, guiam e zelam por um ou mais Eguns — desempenham todas
essas atribuições substituindo as mãos pelo isan.
Os Egun-Agbá (ancião), também chamados de Babá-Egun (pai), são Eguns
que já tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas
sejam mais completas e suas vozes sejam liberadas para que eles possam
conversar com os vivos.
Os Apaaraká são Eguns, ainda mudos e suas roupas são as mais simples:
não têm tiras e parece um quadro de pano com duas telas, uma na frente e outra
atrás. Esses Eguns ainda estão em processo de elaboração para alcançar o status
de Babá; são traquinos e imprevisíveis, assustam e causam terror ao povo.
O eku dos Babá são divididos em
três partes: o abalá, que é uma armação quadrada ou redonda, como se fosse um
chapéu que cobre totalmente a extremidade superior do Babá e da qual caem
várias tiras de pano coloridas, formando uma espécie de largas franjas ao seu
redor; o kafô, uma túnica de mangas que acabam em luvas e pernas que acabam
igualmente em sapatos, do qual também caem muitas tiras de pano da altura do
tórax ; o banté, que é uma larga tira de pano especial presa ao kafô e
individualmente decorada e que identifica o Babá.
O banté, que foi previamente
preparado e impregnado de asé (força, poder, energia transmissível e
acumulável), é usado pelo Babá quando está falando e abençoando os fiéis. Ele o
sacode na direção da pessoa e esta faz gestos com as mãos que simulam o ato de
pegar algo, no caso o asé e incorporá-lo. Ao contrário do toque na roupa, este
ato é altamente benéfico. Na Nigéria, os Agbá-Egun portam o mesmo tipo de roupa,
mas com alguns apetrechos adicionais: uns usam sobre o alabá máscaras
esculpidas em madeira chamadas de erê egungun ; outros, entre os alabá e o
kafó, usam peles de animais; alguns Babá carregam na mão o opá iku e às vezes,
o isan. Nestes casos, a ira dos Babás é representada por esses instrumentos
litúrgicos.
Existem várias qualificações de
Egun, como Babá e Apaaraká, conforme seus ritos e entre os Agbá, conforme suas
roupas, paramentos e maneira de se comportarem. As classificações, em verdade,
são extensas.
O RITO
Nas festas de Egungun em
Itaparica, o salão público não tem janelas e logo após os fiéis entrarem, a
porta principal é fechada e somente aberta no final da cerimônia, quando o dia
já está clareando. Os Eguns entram no salão através de uma porta secundária e
exclusiva, único local de união com o mundo externo.
Os ancestrais são invocados e
eles rondam os espaços físicos do terreiro. Vários amuisan (iniciados que
portam o isan) funcionam como guardas espalhados pelo terreiro e nos seus limites,
para evitar que alguns Babá ou os perigosos Apaaraká que escapem aos olhos
atentos dos Ojé saiam do espaço delimitado e invadam as redondezas não
protegidas.
Os Eguns são invocados numa
outra construção sacra, perto; mas separada do grande salão, chamada de ilê awo
(casa do segredo), na Bahia e igbo igbalé (bosque da floresta), na Nigéria. O
ilê awo é dividido em uma ante-sala, onde somente os Ojé podem entrar e o
lêsànyin ou balé, onde só os Ojé agbá entram.
Balé é o local onde estão os
idi-egungun, os assentamentos - estes são elementos litúrgicos que associados,
individualizam e identificam o Egun ali cultuado e oojubô-babá, que é um buraco
feito diretamente na terra, rodeado por vários isan, os quais de pé, delimitam
o local.
Nos ojubô são colocadas
oferendas de alimentos e sacrifícios de animais para o Egun, a ser cultuado ou
invocado. No ilê awo também está o assentamento da divindade Oyána qualidade de
Igbalé, ou seja, Oyá Igbalé - a única divindade feminina venerada e cultuada,
simultaneamente, pelos adeptos e pelos próprios Eguns.
No balé os Ojé atokun vão
invocar o Egun escolhido diretamente no seu assentamento e é neste local que o
awo (segredo) - o poder e o asé de Egun — nascem através do conjunto Ojé-isan /
idi-ojubô.A roupa é preenchida e Egun se torna visível aos olhos humanos.
Após saírem do ilê awo, os Eguns
são conduzidos pelos amuisan até a porta secundária do salão, entrando no local
onde os fiéis os esperam, causando espanto e admiração, pois eles ali chegaram
levados pelas vozes dos Ojé, pelo som dos amuisan, branindo os isan pelo chão e
aos gritos de saudação e repiques dos tambores dosalabê (tocadores e cantadores
de Egun). O clima é realmente perfeito.
O SALÃO E A FESTA
O espaço físico do salão é
dividido entre sacro e profano. O sacro é a parte onde estão os tambores e seus
alabês e várias cadeiras especiais previamente preparadas e escolhidas, nas
quais os Eguns, após dançarem e cantarem, descansam por alguns momentos na
companhia de outros, sentados ou andando, mas sempre unidos, o maior tempo
possível, com sua comunidade. Este é o objetivo principal do culto: unir os
vivos com os mortos.
Nesta parte sacra, mulheres não
podem entrar nem tocar nas cadeiras, pois o culto é totalmente restrito aos
homens. Mas existem raras e privilegiadas mulheres que são exceção, como se
fossem a própria Oyá; elas são geralmente iniciadas no culto dos Orisás e
possuem simultaneamente oiê (posto e cargo hierárquico) no culto de Egun — estas
posições de grande relevância causam inveja à comunidade feminina de fiéis. São
estas mulheres que zelam pelo culto, fora dos mistérios, confeccionando as
roupas, mantendo a ordem no salão, respondendo a todos os cânticos ou puxando
alguns especiais, que somente elas têm o direito de cantar para os Babás. Antes
de iniciar os rituais para Egun, elas fazem uma roda para dançar e cantar em
louvor aos Orisás; após esta saudação elas permanecem sentadas junto com as
outras mulheres. Elas funcionam como “elo de ligação” entre os atokun e os
Eguns ao transmitir suas mensagens aos fiéis. Elas conhecem todos os Babás, seu
jeito e suas manias e sabem como agradá-los.
Este espaço sagrado é o mundo do
Egun nos momentos de encontro com seus descendentes. A assistência está
separada deste mundo pelos isan que os amuisan colocam estrategicamente no
chão, fazendo assim uma divisão simbólica e ritual dos espaços, separando a
"morte" da "vida". É através do isan que se evita o contato
com o Egun: ele respeita totalmente o preceito, é o instrumento que o invoca e
o controla. Às vezes, os mariwo são obrigados a segurar o Egun com o isan no
seu peito, tal é a volúpia e a tendência natural de ele tentar ir ao encontro
dos vivos, sendo preciso, vez ou outra, o próprio atokun ter de intervir rápida
e rispidamente, pois é o Ojé que por ele zela e o invoca, pelo qual ele tem
grande respeito.
O espaço profano é dividido em
dois lados: à esquerda ficam mulheres e crianças e à direita, os homens. Após
Babá entrar no salão, ele começa a cantar seus cânticos preferidos, porque cada
Egun em vida pertencia a um determinado Orisá. Como diz a religião, toda pessoa
tem seu próprio Orisá e esta característica é mantida pelo Egun. Por exemplo:
se alguém em vida pertencia a Sangò, quando morto e vindo como Egun, ele terá
em suas vestes as características de Sangò, puxando pelas cores vermelha e
branca. Portará um osè (machado de lâmina dupla), que é sua insígnia; pedirá
aos alabês que toquem o alujá, que também é o ritmo preferido de Sangò, e dançará
ao som dos tambores e das palmas entusiastas e excitantemente marcadas pelos
oiê femininos, que também responderão aos cânticos e exigirão a mesma animação
das outras pessoas ali presentes.
Babá também dançará e cantará
suas próprias músicas, após ter louvado a todos e ser bastante reverenciado.
Ele conversará com os fiéis, falará em um possível yorubá arcaico e seu atokun
funcionara como tradutor. Babá-Egun começará perguntando pelos seus fiéis mais
freqüentes, principalmente pelos oiê femininos; depois, pelos outros e
finalmente será apresentado às pessoas que ali chegaram pela primeira vez. Babá
estará orientando, abençoando e punindo, se necessário, fazendo o papel de um
verdadeiro pai, presente entre seus descendentes para aconselhá-los e
protegê-los, mantendo assim a moral e a disciplina comum às suas comunidades,
funcionando como verdadeiro mediador dos costumes e das tradições religiosas e
laicas.
Finalizando a conversa com os
fiéis e já tendo visto seus filhos, Babá-Egun parte, a festa termina e a porta
principal é aberta: o dia já amanheceu. Babá partiu, mas continuará protegendo
e abençoando os que foram vê-lo.
Esta é uma breve descrição de
Egungun, de uma festa e de sua sociedade, não detalhada; mas o suficiente para
um primeiro e simples contato com este importante lado da religião. E também
para se compreender a morte e a vida através das ancestralidades cultuadas
nessas comunidades na Ilha de Itaparica, localizado no Alto da Bela Vista em Ponta de Areia, no estado da Bahia. Ilê Babá Agboulá mais conhecido como Ilê Agboulá ou Omo Ilê Agbôula, como um reflexo da sobrevivência direta,
cultural e religiosa dos yorubanos da Nigéria.
Quiumba é
um espírito conhecido pelo seu comportamento “agressivo e maldoso” ao encarnado
que esteja sendo atacado por ele; fazem a maldade por livre prazer, aonde
houver “luz” ele irá destruir a todo custo.
O quiumba
se encontra no “Umbral” faixa vibratória onde não existe (ordem) vence o mais
forte; são muito requisitados pelos “magos negros” para trabalharem no desafeto
e atormentar os encarnados.
Quando o
quiumba entra na faixa vibratória do médium dentro do “terreiro, casa de santo”
ele utiliza de vários recursos para se passar por uma entidade, com o foco de
fazer trabalhos para “prejudicarem, derrubarem outras pessoas” por simples
prazer.
Dentro do
terreiro os quiumbas incentivam os consulentes e até o próprio médium de
(traições conjugais, luxuria), nos atendimentos aos consulentes procuram se
“esfregarem” de qualquer maneira dizendo que estão fazendo descarrego ou
qualquer outro tipo de trabalho espiritual.
Na corrente
espiritual do “terreiro, casa de santo” eles atendem qualquer pedido que o
consulente fizer, sem restrição alguma; mas deixam bem claro a consequência e
os resultados do trabalho.
O principal
trabalho de um quiumba na corrente mediúnica são “amarrações”. Os quiumbas
fazem qualquer coisa para destruir a felicidade alheia do encarnado.
Os quiumbas
dentro da corrente mediúnica dão os nomes mais inusitados; tanto para o
consulente, quanto para a entidade chefe, quanto para o dirigente da casa.
Esses nomes
tem ligação com alguma representação humana degradante. A função de um quiumba
é acabar com a “força vital” do encarnado, o fazendo passar por situações
constrangedoras, tanto dentro do “terreiro, casa de santo” quanto fora dela e
denegrir com o nome sagrado da Umbanda e
Candomblé.
Texto: ...
Muitos quiumbas,
”kiumbas” mistificam em “casas desatentas”, fingindo serem Exus ou até mesmo
Orixás, com fins de alcançarem seus objetivos.
Existem
casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados,
que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de quiumbas. Portanto
encontrar uma boa “casa de santo, casa espírita” e um dirigente de concepção íntegra, é fundamental!
O essencial é cuidar
do seu lado espiritual, ter o equilíbrio.
Os quiumbas
(espíritos sem luz) são malfeitores do baixo astral, onde as vibrações
energéticas são densas; avessos ao bem e altamente perturbadores. Se nutrem de
sentimentos baixos, vãs paixões, sensualidade desenfreada, vícios de toda
estirpe, raiva, vingança calcada no ódio doentio, etc.
Quanto mais assédio do mal...Maismedo, mais egoísmo, mais doença, maissofrimento, mais distração da consciência,
mais ignorância, terá o ser humano.
Encosto é o
termo usado no meio espiritual para um espírito mundano que se aproxima de uma
pessoa naturalmente ou é enviado através de trabalhos para sugar energias na
vida de alguém, de modo que, provocará "traumas" e descontrole emocional.
A
comprovação da existência dos encostos na vida humana está presente nas
escrituras sagradas de muitas religiões, como também nos relatos de pessoas que
tiveram experiências sobrenaturais. Entretanto, estes seres espirituais possuem “várias nomenclaturas”, variando a
partir de cada religião: encosto, quiumba, rabo de encruza, zombeteiro,
parasita, vampiro, obsessor, sofredor, desencarnado, alma penada, defunto, egun,
coisa ruim, etc.
Quando
estes espíritos de má índole são enviados por alguém, de modo a atuar na vida
de uma pessoa, é necessário um trabalho espiritual para que o espírito aceite
atormentar ou arruinar a vida de alguém, neste caso há um pagamento aos
espíritos através de oferendas, sacrifícios ou até mesmo a própria servidão
pessoal. Os encostos agem a partir de brechas que as pessoas possuem em suas
vidas como: as fraquezas, as feridas emocionais, os traumas, os vícios, os
medos etc.
Infiltra-se
através destes hábitos ou atitudes ou sentimentos a fim de alcançar o domínio.
Outra situação de encostos na vida de um indivíduo é quando este espírito foi
atraído pelas atitudes profanas, maldosas ou malignas da própria pessoa. Quando
um encosto encontra um indivíduo mal intencionado, cheio de ódio e rancor ou
ainda fragilizado (a) emocionalmente, este (sanguessuga, carrapato espiritual) sente-se
bem aconchegado a permanecer unido há esta pessoa, influenciando-a de acordo
com seus desejos e necessidades.
Ambos os
casos, o espírito se apossa literalmente de uma vida, usufruindo das suas
energias e influenciando os seus sentimentos e temperamento, além de provocar
bloqueios e traumas. O encosto (espírito mal) vive como um parasita sugando
as energias vitais sejam elas de forma nociva ou amena.
Os encostos
provocam grande desestabilidade em uma vida. Há muitas pessoas que não entendem
ou se perguntam o porquê de tantos acontecimentos negativos e de forma
consecutiva em sua vida. Umas das principais consequências de encostos na vida
de alguém são: A desestabilidade financeira, o descontrole emocional, o
fracasso amoroso, os desentendimentos familiares, os bloqueios profissionais,
etc. Realmente, muitos problemas estão relacionados às influencias destes
seres espirituais, porém é necessária uma avaliação minuciosa para verificar
de fato se esta é a causa de tantos malefícios. Entretanto, não podemos
mistificar a vida de forma exagerada, nem tudo que acontece no mundo carnal é
culpa do espiritual, uma vida problemática pode estar diretamente ligada às
próprias decisões e rumos que um indivíduo escolhe durante a sua vida, neste
caso é necessário uma mudança de postura e de caráter.
Os Espíritos com o
propósito de “encostos” se apoderam da vida destas pessoas, por que encontram
uma bela fonte de alimento para si, beneficiando-se numa ação de vampirismo,
sugando o máximo de tempo possível e de forma invisível as energias de um indivíduo.
Ele sugará aquilo que ameaça o controle o seu controle e atrapalha a sua influencia:
a autoestima, o ânimo, a sua independência emocional, os seus desejos e metas pessoais,
como também, a energia que move os seus sentimentos, pensamentos e emoções.
Vive como um parasita hospedado em sua alma, sugando as energias boas tirando
aos poucos a sua vitalidade e domínio próprio.
Quando um indivíduo
cede aos desejos de um encosto, cometendo erros através destas influencias, o
espírito se fortalece e saciará a sede e os desejos espirituais que o
perpetuam. Ou seja, as vibrações ruins que este encosto provoca na vida de alguém,
levará uma pessoa a agir e comportar-se de forma incondizente com a sua
personalidade, mudando a sua rotina habitual a fim de satisfazê-la. Por
exemplo: Leva alguém que bebe socialmente ao alcoolismo ou alguém que fuma ao
tabagismo, traz ao indivíduo uma irracionalidade emocional, como agredir pessoas,
roubar, brigas exageradas, impaciência extrema, bipolaridade, etc.
O encosto
além de atuar psicologicamente e espiritualmente, também poderá agir no plano
físico provocando dores repentinas no corpo, fraqueza, sonolência, cansaço
constante ou doenças inexplicáveis do ponto de vista médico.
O encosto
suga o que o indivíduo tem de melhor, domina os talentos e qualidades de uma
pessoa e se alimenta de energias ou atitudes do próprio indivíduo como:
bebidas, drogas, pensamentos maldosos e depressivos, da inveja, da raiva, da
tristeza. Estes encostos procuram o prazer no domínio, na realização e na
satisfação de seus desejos carnais usando uma pessoa como "marionete."
Quando um
espírito maligno é enviado por outrem com a finalidade prejudicar uma pessoa,
neste caso por vingança ou inveja, o espírito se deliciará com o fracasso e
tormento do enfeitiçado, rindo, se divertindo dos momentos de sofrimento e
manipulando situações, até vergar o seu orgulho pessoal e autoestima. Porém se
o mesmo for atraído naturalmente pelas atitudes de um indivíduo, participará
das brigas, das discussões e se possível, defenderá esta pessoa afim de não
perder o domínio que o mesmo conquistou sobre ela.
Qual a
solução?
Comece
primeiro a identificar o que tem lhe prejudicado e procure se posicionar de
forma coerente diante destas situações. Nada adianta o trabalho de “Limpeza e
Proteção Espiritual” se o próprio individuo não procurar a sua libertação
através do esforço pessoal, analisando e moldando as suas atitudes. Para se
criar um mover espiritual é necessário um mover no mundo carnal. Após estas medidas,
deve-se buscar uma proteção espiritual através de trabalhos ou rituais de
proteção, para que os espíritos maléficos se afastem e diminuam gradativamente
as suas influencias sobre a vida de alguém. Quando o espírito percebe que não
possui o controle sobre uma vida e consequentemente incapaz de influenciar as
suas vontades, o mesmo se afastará e continuará a vagar procurando outra pessoa
para encostar-se. Entretanto, poderá voltar sete vezes mais poderoso na vida de
quem o expulsou, caso o mesmo permita o seu domínio novamente.
A verdade é
que isto faz parte do dia a dia da humanidade de forma invisível. "Trabalhe o
seu caráter a fim de se tornar alguém melhor todo dia, preocupe-se no campo
espiritual em manter o equilíbrio, sua evolução e a fé. Entretanto, caso esteja
passando por algum problema parecido, mude! Busque o autocontrole."
O
espiritual deve ser cuidado e preservado. Não espere estar doente, entrevado
(a) na cama, para procurar ajuda.
Aos
desavisados e negligentes, na pauta fica esta máxima!
“O covarde nunca tenta,
O fracassado nunca termina,
O vencedor nunca desiste.”
Sejam no
plano material e principalmente no espiritual.
Obsessão é
o domínio que alguns Espíritos podem obter sobre certas pessoas, através da
invigilância dos encarnados, que abrem brecha na sua mente e no seu coração,
permitindo que os desencarnados menos esclarecidos se infiltrem, com suas
mazelas. Pode-se afirmar que o problema da obsessão é uma questão de atitudes
mutuamente assumidas, pela similitude de pensamentos, pelas crenças, pelos
sentimentos, pelas emoções e pelas diferentes tendências para reagir, é a LEI
da Afinidade ou Atração.
Allan Kardec
no livro dos médiuns (cap. XXIII) dividiu as obsessões em quatro fases:
- Obsessão
simples
-
Fascinação
-
Subjugação
- Possessão
Obsessão
simples
A obsessão
consiste na tenacidade de um Espírito para impor sua vontade, da qual não
consegue livrar-se a pessoa, sobre quem ele atua. Motivado pelos mais diversos
sentimentos, exerce uma persistência férrea, influenciando em todas as áreas da
vida de sua vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus
relacionamentos, atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a
forma habitual da vítima agir. Uma obsessão realmente começa, quando o obsedado
não percebe a influencia do obsessor ao seu lado e um se compraz no pensamento
do outro.
Na obsessão
simples, geralmente a pessoa é perturbada por ideias infelizes.
Fascinação
Tem
consequências muito mais graves. A fascinação é a influencia, sutil e pertinaz,
traiçoeira e quase imperceptível, que Espíritos vingativos exercem sobre o
individuo. Trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no
pensamento do individuo e que paralisa de certa maneira a sua capacidade de
julgar. O encarnado fascinado não se considera enganado. O Espírito consegue
inspirar-lhe uma confiança cega, impedindo-o de ver a mistificação e de
compreender o abuso do que escreve ou fala, mesmo quando este salta aos olhos
de todos. A ilusão pode chegar ao ponto de levá-lo a considerar sublime a
linguagem mais ridícula. Kardec nos alerta que a fascinação é mais comum do que
se pensa.
Esse tipo
de obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita
que está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela
julga que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam.
Nesse caso,
o espírito obsessor vai se inserindo discretamente e ganhando espaço na vida do
obsedado; como uma planta daninha, vai se enraizando, plantando desconfianças e
medos, manias e desejos, até o ponto em que se instala definitivamente. A
pessoa estará de tal forma envolvida que quase se forma uma simbiose psíquica
que, caso se concretize, tomará ainda mais complexa a situação.
Nesse caso,
o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa ajuda
espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna.
Subjugação
É um
envolvimento que produz a paralisação da vontade da vitima, controlando-lhe a
vontade. A subjugação pode ser moral ou corpórea.
No primeiro
caso (moral), o subjugado é levado a tomar decisões freqüentemente absurdas e
comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, considera sensata: é uma
espécie de fascinação.
Na
subjugação (corpórea), o Espírito age sobre os órgãos matérias, provocando
movimentos involuntários.
Na
subjugação, pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus movimentos,
como um boneco.
É uma forma
de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de uma força
desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática como
se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua
personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que
questionem suas "novas" atitudes.
O espírito
obsessor não toma o lugar do espírito encarnado no corpo do obsedado. O que
ocorre é uma supressão da vontade da vítima, por meio da supremacia da vontade
do obsessor.
Possessão
Imantação
do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente. Na Gênese
(cap. XIV Item 45 a 49), Kardec usa o termo possessão, e o utiliza como forma
de ação de um Espírito sobre o encarnado, distinguindo-a da subjugação. Diz-nos
Kardec:
“Na
obsessão, o Espírito atua exteriormente por meio de seu períspirito, que ele
identifica com o do encarnado; este ultimo se encontra então enlaçado como numa
teia e constrangido a agir contra sua vontade.”
“Na
possessão, em vez de atuar exteriormente, o Espírito livre substitui, por assim
dizer, o espírito encarnado. Elege o corpo deste para seu domicilio, sem que,
entretanto o espírito encarnado deixe o corpo definitivamente, o que só ocorre
com a morte. A possessão é assim sempre temporária e intermitente, pois um
Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado,
dado que a união molecular do períspirito e do corpo não pode operar-se senão
no momento da concepção”. (GE. Cap. XIV Item 47)
Como se
reconhece quando se esta obsedado?(LM.
Cap.XXIII- Item 243)
Alguns
sinais:
–
Disposição para se afastar das pessoas que podem esclarecê-lo.
– Levar a
mal a critica das comunicações que recebe.
– Qualquer
forma de constrangimento físico, dominando-lhe a vontade...
Conhecendo
os tipos de obsessores, podemos perceber quais podem estar influenciando nossas
vidas. Segundo o espírita “Alexandre Caldini”, os desencarnados se aproximam de
nós de acordo com a afinidade dos nossos pensamentos e palavras. Por exemplo:
se você falar mal das pessoas e usar de ironia, maldade, provavelmente
desencarnados desta natureza, podem estar encostados em você. Existem outros
sinais, como a falta de paciência, irritação, fragilidade emocional, dores,
pensamentos impróprios, bocejo em excesso e cansaço físico contínuo...
Quando um
obsessor passa a ocupar o nosso campo mental, passamos a vivenciar algumas
alterações em nossos pensamentos, que irão alterar nossas atitudes e
comportamentos. Comumente, essa influência passa a atingir algumas pessoas ao
nosso redor, que são usadas pelo obsessor para nos desestabilizar.
PRINCIPAIS
SINTOMAS QUE INDICAM OBSESSÃO
* Choro
fácil – Há pessoas que são naturalmente emotivas. Não nos referimos a elas.
Choro fácil aqui está relacionado com o estado de ânimo da pessoa, que tende a
chorar com facilidade por contrariedades ou situações de menor valor.
*
Irritabilidade – A obsessão espiritual acarreta comumente uma irritabilidade no
obsediado, pela assimilação das energias desagradáveis do obsessor em seu campo
mental.
* Ataques
de explosão emocional – Esse é um indicativo de descontrole emocional. Muitas
vezes as pessoas ficam surpresas com o seu próprio comportamento, sem
compreenderem exatamente porque explodiram de tal maneira com algo que, nas
maioria das vezes, não tinha tanta importância.
* Sentir
calafrios – Caso a pessoa não esteja com nenhum problema de saúde, como
deficiência de vitaminas ou algo assim, sentir calafrios torna-se um importante
sintoma indicativo de obsessão.
*Pensamentos recorrentes de fracasso – Uma coisa que o obsessor faz, com muita
frequência, é bombardear a mente do obsediado com mensagens de fracasso, de
derrota, visando minar, destruir a auto-estima da pessoa. Quanto mais a pessoa
aceitar esses pensamentos derrotistas, mais espaço o obsessor encontra na vida
da pessoa. Temos que lutar contra isso, substituindo os pensamentos ruins por
pensamentos bons e orando sempre e bastante, com fé para que tudo passe.
* Ideações
suicidas – A imensa maioria dos obsessores adoraria que a pessoa se suicidasse,
porque o corpo físico é uma barreira para eles. Por isso, eles bombardeiam a
mente de suas vítimas com ideias de suicídio. A maneira mais efetiva de reagir
a isso é esclarecer-se sobre o suicídio, compreendendo que matar-se é abrir a
porta a terríveis sofrimentos e por outro lado, elevar o pensamento a Deus em
prece, rogando forças e auxílio, que sempre virá.
* Sucessão
de dificuldades financeiras – Um campo muito atacado pelo obsessor, já que
desestabiliza muita gente, como é natural. Quando se trabalha honestamente, com
seriedade, é natural que os resultados apareçam. Dificuldades surgem e são
naturais. Entretanto, dificuldades persistentes ou coisas dando errado em
série, é um sinal de alerta para processos obsessivos presentes.
* Ouvir
vozes – Esse sintoma também está presente na Esquizofrenia, por isso muitos
psiquiatras acreditam que quem ouve vozes é esquizofrênico. Não é verdade em
todos os casos. Na obsessão espiritual muitas vezes a pessoa passa a ouvir
vozes. Comumente, após o tratamento de desobsessão espiritual, as vozes cessam
e não voltam nunca mais. Aliás, muitos esquizofrênicos são apenas obsediados
espirituais e caso fossem tratados na casa espírita, ficariam curados. Claro
que a esquizofrenia existe, mas também é claro, para nós espíritas, que há mais
obsediados do que esquizofrênicos propriamente dito.
* Ver vultos
– Quando a pessoa está obsediada, ao menos momentaneamente, há a percepção de
alguns fenômenos mediúnicos, motivados pela presença do obsessor. Indica que
está havendo uma perturbação no campo espiritual da pessoa.
OS
PRINCIPAIS TIPOS DE OBSESSÃO
A obsessão
é tema de grande interesse por parte dos estudiosos espíritas. O Codificador a
aborda em muitos capítulos de suas obras. Autores encarnados e desencarnados
também se ocupam dela, fazendo comentários e exemplificando. Entre os médiuns em
destaque: “Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e Yvonne do Amaral
Pereira.”
As formas
de obsessão são inúmeras. Para facilitar o seu entendimento, o articulista “Francisco
de Carvalho” agrupou-as e as nomeou de acordo com os fatos que as geram. São
elas:
TIPO 1 –
OBSESSOR MORADOR – O desencarnado continua vivendo na mesma casa em que
habitava ou no mesmo local que frequentava, quando estava encarnado. Em alguns
casos , ele se limita a assustar os moradores ou frequentadores. Em outros,
tenta expulsá-los. Noutros, nada faz. Quando encontra, no local, a
matéria-prima indispensável – o ectoplasma, fornecido por algum encarnado é
que, utilizando-se dele, torna-se habitante das famosas “casas mal
assombradas”.
TIPO 2 –
OBSESSOR ATRAÍDO – CASO A – O desencarnado é, fortemente, atraído pelas
vibrações semelhantes às suas, emitidas por um encarnado, com o qual,
normalmente nunca tivera vínculos anteriores. O espírito passa a viver junto
daquele encarnado, com a finalidade de usufruir das energias das quais ele
tanto gosta e que o encarnado fornece, em profusão. O triste exemplo clássico é
o do alcoólatra, no qual o obsessor chega a proteger a vida do seu obsediado,
para não perder aquela fonte de prazeres.
TIPO 3 –
OBSESSOR ATRAÍDO – CASO B – O desencarnado é, fortemente, atraído por vibrações
compatíveis com as suas em um determinado local (casa, escritório, etc.), onde
passa a viver, com a finalidade de usufruir das energias ali encontradas, em
abundância. As pessoas que moram ou frequentam aquele local, forçosamente,
receberão suas influências negativas.
OBSERVAÇÃO
– Nos tipos 2 e 3, o fato gerador é o mesmo: atração de energias humanas
semelhantes. No tipo 2, essas são fornecidas por um encarnado; no tipo 3, por
vários encarnados que moram ou frequentam um determinado local. Existem, ainda,
casos verdadeiramente escabrosos, como o daqueles desencarnados, tão
animalizados, que vivem nos matadouros, sorvendo as energias emanadas pelo
sangue dos animais abatidos.
TIPO 4 –
OBSESSOR POR AMOR – CASO A – O recém desencarnado passa a viver junto de um
ente querido encarnado. O motivo é que não consegue viver longe daquela pessoa
amada.
TIPO 5 –
OBSESSOR POR AMOR – CASO B – Desta vez é o encarnado que não suporta a ausência
do ente querido recém-desencarnado. Sente tanta falta, pensa tanto e tão
fortemente no amado falecido, que acaba atraindo-o para junto de si.
TIPO 6 –
OBSESSOR POR AMOR – CASO C – O desencarnado fica muito aflito e preocupado com
um problema que atinge um ente querido encarnado. Com a melhor das intenções,
ele passa a viver junto daquele encarnado, para “ajudá-lo”.
OBSERVAÇÃO
– Nos tipos 4, 5 e 6, o fato gerador é o mesmo: amor. Nos tipos 4 e 6, a
iniciativa e a intenção de viver junto do encarnado querido é do desencarnado.
No tipo 5, o causador involuntário e inconsciente é o encarnado.
TIPO 7 –
OBSESSOR ESCRAVO – O desencarnado é prisioneiro de um encarnado que manipula a
mediunidade; cumpre, fielmente as ordens de seu senhor, fazendo o bem ou o mal
(conforme lhe seja mandado) a outros encarnados. É o caso típico de
“soldado-mandado”.
TIPO 8 –
OBSESSOR EMPREITEIRO AUTÔNOMO – O desencarnado continua apegado,
desesperadamente, a comidas e bebidas, das quais sente muita falta, mas não
pode conseguir. Em troca daqueles prazeres tão avidamente desejados, dos quais
sorve apenas as sutis energias emanadas, executa tarefas (boas ou más) junto a
encarnados que os contratam.
OBSERVAÇÃO
– Os tipos 7 e 8 são de obsessores que atuam em obediência às ordens dos seus
senhores encarnados. Isto é um atenuante para os do tipo 7 e um agravante para
os do tipo 8.
TIPO 9 –
OBSESSOR SOLDADO DO MAL – É um idealista tresloucado. Acredita piamente, que o
seu dever é combater, sem tréguas, o bem e os seus praticantes. Dedica-se a
perseguir obreiros do bem encarnados não necessariamente para fazer-lhes mal,
mas para tentar desviá-los das atividades nobilitantes. São extremamente
inteligentes, sutis e ardilosos. Sempre atuam nas fraquezas morais das suas
vítimas diretas e indiretas.
TIPO 10 –
OBSESSOR VINGATIVO – Por motivos óbvios é o tipo mais terrível e cruel. O
desencarnado ainda sente as enormes e profundas dores provocadas – em vidas
passadas – por aquele que está agora encarnado. Dedica-se, com tenacidade e
perseverança, a perseguir e prejudicar aquele encarnado, movido por vingança e
ódio mortais.”
EQUILIBRIO
DA AURA E MENTE
Estamos
cercados por espíritos desencarnados que tem uma certa afinidade com os nossos
pensamentos, sentimentos e atitudes, essas inteligências desencarnadas nos
observam constantemente, é por isso que devemos ORAR E VIGIAR para não cairmos
nas influencias espirituais negativas, a nossa AURA muda de cor e intensidade
conforme o nosso estado mental e moral, quando estamos com pensamentos de
raiva, medo, rancor, revolta, falsidade, etc.
Nossa AURA
muda de cor fica com cores escuras e turvas, e os espíritos desencarnados
observam isso em nossa AURA e disso se aproveitam os maus espíritos para nos
influenciar pelas intuições mentais.
Eles sabem
que estamos numa faixa mental baixa devido aos maus pensamentos, eles se aproximam
pela sintonia vibratória e passam a nos acompanhar esperando uma oportunidade
para atacar.
Intuindo ou
inspirando em nossa mente pensamentos de desanimo, preguiça, ódio, vingança,
inveja, ciúmes, brigas, intrigas, fofocas, vícios e até crimes. Eles procuram
alguma brecha em nossa Mente; portanto temos que vigiar nossos pensamentos.
A atmosfera
terrena ou psicosfera esta repleta de formas pensamentos inferiores e de
espíritos apegados a matéria, as paixões, aos vícios e desejos terrenos; existe
milhões de espíritos desencarnados na atmosfera e na crosta terrestre, esses
espíritos querem continuar a viver a vida material, eles querem saciar seus
desejos e vícios e interferir na vida dos encarnados.
Allan
Kardec em seus livros diz: são as nossas
imperfeições morais que atraem os maus espíritos.
Essas
imperfeições morais são basicamente os maus pensamentos, os maus desejos, os
vícios, os maus hábitos e as atitudes negativas.Cada imperfeição moral é uma porta aberta
para os maus espíritos.
Allan
Kardec explica: assim como as moscas farejam as chagas do corpo, os maus
espíritos farejam as chagas morais da alma. Para afastar as moscas basta limpar
nosso corpo de suas impurezas físicas, para afastar os maus espíritos temos que
Limpar nossa alma de suas impurezas Morais. Na Limpeza Moral que esta a melhor
defesa psíquica contra os maus espíritos.
Essa
Limpeza Moral consiste em:
a) Combater os maus pensamentos e os maus
sentimentos.
b) Combater os vícios e os maus hábitos.
c) Cultivar a prece sincera.
d) Ter uma conduta reta no bem e nas virtudes.
e) Cultivar a fé racional para discernir as
coisas.
Texto: ...
Temos que
nos preocupar com os perigos de ordem espirituais, causados por espíritos
desencarnados, pois a grande maioria vive entre nós por não terem destino, de
acordo com o grau de evolução de cada um e desta forma passam a sugar as
energias das pessoas como verdadeiros vampiros espirituais.
Trata-se
daquelas pessoas que viveram no mundo material sem nenhuma instrução de
evolução e viveram as suas vidas de forma inúteis sem contribuírem em nada nem
para si mesmas e nem para a humanidade e depois que deixam o corpo material, as
suas mentes ficam adormecidas e não se dão conta que já deixaram de fazer parte
do mundo material e acabam se apegando aos seres humanos encarnados para
viverem os prazeres de forma indireta através das pessoas.
Poucos se
dão conta, dos malefícios desta energia morta, que atuam através do estado
emocional e psíquico de uma pessoa, estes seres praticam o vampirismo
justamente por se tratar de seres sem evolução e a grande maioria são seres de
má índole, que nunca se preocupam em evoluir através das boas ações que poderia
ser feita ainda na vida material, mas estes seres atravessam gerações inteiras
no mesmo estágio sem a mínima preocupação de evoluírem e não se dão conta dos
malefícios que causam as pessoas.
Pois muitos
destes que desencarnaram tirando as suas próprias vidas, procuram conviver com
pessoas em estado de constante perturbação, justamente para induzir estas a
praticar o mesmo ato que lhes tiraram desta existência. Desta forma ao longo de
gerações percebemos os malefícios destes vampiros, que se multiplicam a cada
dia, pois não existe um trabalho de conscientização para ajudar aos que vivem,
imagine os mortos, mas estes que chamamos de mortos, estão bem vivos,
convivendo entre nós e causando males sem precedente a toda humanidade.
São
malefícios e perigos invisíveis aos nossos olhos, os perigos de ordem material
nós podemos nos desviar, mas estes de ordem espiritual não tem como fazer isto,
se não tivermos o conhecimento e um trabalho adequado por pessoas seria com o
controle espiritual os males invisíveis, o vampirismo já é conhecido há muito
tempo, só que até hoje nunca houve um mecanismo eficiente para que cada pessoa
possa se livrar destes males, que tem levado milhares de pessoas para a vala
negra causando tragédias de todas as espécies na vida humana.
O mais
revoltante é saber que estes espíritos da maldade, por si só já fazem uma
devastação na vida daqueles quem os tem como companhia, imagine quando estes
seres são usados por “pais e mães de santo”, para fazer trabalhos de Magia
Negra, contra as pessoas. Aí você já pode imaginar a proporção da maldade
destes vampiros que costuma fazer parte do mundo, das pessoas mais problemáticas
e perturbadas e dos depressivos.