sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Egun, Babá-Egun, Apaaraká ...


EGUNGUN - "As roupas que andam ..."

Egun é a morte que volta a terra em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos. Ele "nasce" através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos ojé (sacerdotes) munidos de um instrumento invocatório, um bastão chamado isan, que quando tocado na terra por três vezes e acompanhado de palavras e gestos rituais, faz com que a "morte se torne vida" e o Egungun ancestral individualizado está de novo "vivo".

A aparição dos Eguns é cercada de total mistério, diferente do culto aos Orixás, em que o transe acontece durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos, fiéis e iniciados. O Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. Apresenta-se com uma forma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte superior da cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê nenhum vestígio do que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana, rouca, ou às vezes aguda, metálica e estridente — característica de Egun, chamada de “séégí ou sé” e que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na Nigéria.

As tradições religiosas dizem que sob a roupa está somente a energia do ancestral; outras correntes já afirmam estar sob os panos algum mariwo (iniciado no culto de Egun) sob transe mediúnico. Mas, contradizendo a lei do culto, os mariwo não podem cair em transe, de qualquer tipo que seja. Pelo sim ou pelo não, Egun está entre os vivos e não se pode negar sua presença, energética ou mediúnica, pois as roupas ali estão e isto é Egun.

A roupa do Egun — chamada de eku na Nigéria ou opá na Bahia ou o Egungun propriamente dito, é altamente sacra ou sacrossanta e por dogma, nenhum humano pode tocá-la. Todos os mariwo usam o isan para controlar a "morte", ali representada pelos Eguns. “Eles e a assistência não devem tocar-se, pois como é dito nas falas populares dessas comunidades, a pessoa que for tocada por Egun se tornará um assombrado" e o perigo a rondará. Ela então deverá passar por vários ritos de purificação para afastar os perigos de doença ou talvez a própria morte.

Ora, o Egun é a materialização da morte sob as tiras de pano e o contato, ainda que um simples esbarrão nessas tiras é prejudicial. E mesmo os mais qualificados sacerdotes — como os Ojé atokun, que invocam, guiam e zelam por um ou mais Eguns — desempenham todas essas atribuições substituindo as mãos pelo isan.

Os Egun-Agbá (ancião), também chamados de Babá-Egun (pai), são Eguns que já tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas sejam mais completas e suas vozes sejam liberadas para que eles possam conversar com os vivos.

Os Apaaraká são Eguns, ainda mudos e suas roupas são as mais simples: não têm tiras e parece um quadro de pano com duas telas, uma na frente e outra atrás. Esses Eguns ainda estão em processo de elaboração para alcançar o status de Babá; são traquinos e imprevisíveis, assustam e causam terror ao povo.

O eku dos Babá são divididos em três partes: o abalá, que é uma armação quadrada ou redonda, como se fosse um chapéu que cobre totalmente a extremidade superior do Babá e da qual caem várias tiras de pano coloridas, formando uma espécie de largas franjas ao seu redor; o kafô, uma túnica de mangas que acabam em luvas e pernas que acabam igualmente em sapatos, do qual também caem muitas tiras de pano da altura do tórax ; o banté, que é uma larga tira de pano especial presa ao kafô e individualmente decorada e que identifica o Babá.

O banté, que foi previamente preparado e impregnado de asé (força, poder, energia transmissível e acumulável), é usado pelo Babá quando está falando e abençoando os fiéis. Ele o sacode na direção da pessoa e esta faz gestos com as mãos que simulam o ato de pegar algo, no caso o asé e incorporá-lo. Ao contrário do toque na roupa, este ato é altamente benéfico. Na Nigéria, os Agbá-Egun portam o mesmo tipo de roupa, mas com alguns apetrechos adicionais: uns usam sobre o alabá máscaras esculpidas em madeira chamadas de erê egungun ; outros, entre os alabá e o kafó, usam peles de animais; alguns Babá carregam na mão o opá iku e às vezes, o isan. Nestes casos, a ira dos Babás é representada por esses instrumentos litúrgicos.

Existem várias qualificações de Egun, como Babá e Apaaraká, conforme seus ritos e entre os Agbá, conforme suas roupas, paramentos e maneira de se comportarem. As classificações, em verdade, são extensas.

 

 O RITO

Nas festas de Egungun em Itaparica, o salão público não tem janelas e logo após os fiéis entrarem, a porta principal é fechada e somente aberta no final da cerimônia, quando o dia já está clareando. Os Eguns entram no salão através de uma porta secundária e exclusiva, único local de união com o mundo externo.

Os ancestrais são invocados e eles rondam os espaços físicos do terreiro. Vários amuisan (iniciados que portam o isan) funcionam como guardas espalhados pelo terreiro e nos seus limites, para evitar que alguns Babá ou os perigosos Apaaraká que escapem aos olhos atentos dos Ojé saiam do espaço delimitado e invadam as redondezas não protegidas.

Os Eguns são invocados numa outra construção sacra, perto; mas separada do grande salão, chamada de ilê awo (casa do segredo), na Bahia e igbo igbalé (bosque da floresta), na Nigéria. O ilê awo é dividido em uma ante-sala, onde somente os Ojé podem entrar e o lêsànyin ou balé, onde só os Ojé agbá entram.

Balé é o local onde estão os idi-egungun, os assentamentos - estes são elementos litúrgicos que associados, individualizam e identificam o Egun ali cultuado e oojubô-babá, que é um buraco feito diretamente na terra, rodeado por vários isan, os quais de pé, delimitam o local.

Nos ojubô são colocadas oferendas de alimentos e sacrifícios de animais para o Egun, a ser cultuado ou invocado. No ilê awo também está o assentamento da divindade Oyána qualidade de Igbalé, ou seja, Oyá Igbalé - a única divindade feminina venerada e cultuada, simultaneamente, pelos adeptos e pelos próprios Eguns.

No balé os Ojé atokun vão invocar o Egun escolhido diretamente no seu assentamento e é neste local que o awo (segredo) - o poder e o asé de Egun — nascem através do conjunto Ojé-isan / idi-ojubô. A roupa é preenchida e Egun se torna visível aos olhos humanos.
 

Após saírem do ilê awo, os Eguns são conduzidos pelos amuisan até a porta secundária do salão, entrando no local onde os fiéis os esperam, causando espanto e admiração, pois eles ali chegaram levados pelas vozes dos Ojé, pelo som dos amuisan, branindo os isan pelo chão e aos gritos de saudação e repiques dos tambores dosalabê (tocadores e cantadores de Egun). O clima é realmente perfeito.

 

O SALÃO E A FESTA

O espaço físico do salão é dividido entre sacro e profano. O sacro é a parte onde estão os tambores e seus alabês e várias cadeiras especiais previamente preparadas e escolhidas, nas quais os Eguns, após dançarem e cantarem, descansam por alguns momentos na companhia de outros, sentados ou andando, mas sempre unidos, o maior tempo possível, com sua comunidade. Este é o objetivo principal do culto: unir os vivos com os mortos.

Nesta parte sacra, mulheres não podem entrar nem tocar nas cadeiras, pois o culto é totalmente restrito aos homens. Mas existem raras e privilegiadas mulheres que são exceção, como se fossem a própria Oyá; elas são geralmente iniciadas no culto dos Orisás e possuem simultaneamente oiê (posto e cargo hierárquico) no culto de Egun — estas posições de grande relevância causam inveja à comunidade feminina de fiéis. São estas mulheres que zelam pelo culto, fora dos mistérios, confeccionando as roupas, mantendo a ordem no salão, respondendo a todos os cânticos ou puxando alguns especiais, que somente elas têm o direito de cantar para os Babás. Antes de iniciar os rituais para Egun, elas fazem uma roda para dançar e cantar em louvor aos Orisás; após esta saudação elas permanecem sentadas junto com as outras mulheres. Elas funcionam como “elo de ligação” entre os atokun e os Eguns ao transmitir suas mensagens aos fiéis. Elas conhecem todos os Babás, seu jeito e suas manias e sabem como agradá-los.
 
Este espaço sagrado é o mundo do Egun nos momentos de encontro com seus descendentes. A assistência está separada deste mundo pelos isan que os amuisan colocam estrategicamente no chão, fazendo assim uma divisão simbólica e ritual dos espaços, separando a "morte" da "vida". É através do isan que se evita o contato com o Egun: ele respeita totalmente o preceito, é o instrumento que o invoca e o controla. Às vezes, os mariwo são obrigados a segurar o Egun com o isan no seu peito, tal é a volúpia e a tendência natural de ele tentar ir ao encontro dos vivos, sendo preciso, vez ou outra, o próprio atokun ter de intervir rápida e rispidamente, pois é o Ojé que por ele zela e o invoca, pelo qual ele tem grande respeito.

O espaço profano é dividido em dois lados: à esquerda ficam mulheres e crianças e à direita, os homens. Após Babá entrar no salão, ele começa a cantar seus cânticos preferidos, porque cada Egun em vida pertencia a um determinado Orisá. Como diz a religião, toda pessoa tem seu próprio Orisá e esta característica é mantida pelo Egun. Por exemplo: se alguém em vida pertencia a Sangò, quando morto e vindo como Egun, ele terá em suas vestes as características de Sangò, puxando pelas cores vermelha e branca. Portará um osè (machado de lâmina dupla), que é sua insígnia; pedirá aos alabês que toquem o alujá, que também é o ritmo preferido de Sangò, e dançará ao som dos tambores e das palmas entusiastas e excitantemente marcadas pelos oiê femininos, que também responderão aos cânticos e exigirão a mesma animação das outras pessoas ali presentes.

Babá também dançará e cantará suas próprias músicas, após ter louvado a todos e ser bastante reverenciado. Ele conversará com os fiéis, falará em um possível yorubá arcaico e seu atokun funcionara como tradutor. Babá-Egun começará perguntando pelos seus fiéis mais freqüentes, principalmente pelos oiê femininos; depois, pelos outros e finalmente será apresentado às pessoas que ali chegaram pela primeira vez. Babá estará orientando, abençoando e punindo, se necessário, fazendo o papel de um verdadeiro pai, presente entre seus descendentes para aconselhá-los e protegê-los, mantendo assim a moral e a disciplina comum às suas comunidades, funcionando como verdadeiro mediador dos costumes e das tradições religiosas e laicas.

Finalizando a conversa com os fiéis e já tendo visto seus filhos, Babá-Egun parte, a festa termina e a porta principal é aberta: o dia já amanheceu. Babá partiu, mas continuará protegendo e abençoando os que foram vê-lo.
 

Esta é uma breve descrição de Egungun, de uma festa e de sua sociedade, não detalhada; mas o suficiente para um primeiro e simples contato com este importante lado da religião. E também para se compreender a morte e a vida através das ancestralidades cultuadas nessas comunidades na Ilha de Itaparica, localizado no Alto da Bela Vista em Ponta de Areia, no estado da Bahia. Ilê Babá Agboulá mais conhecido como Ilê Agboulá ou Omo Ilê Agbôula, como um reflexo da sobrevivência direta, cultural e religiosa dos yorubanos da Nigéria.
 
Texto: ...


LINKS:

Culto aos Egunguns -  Ilê Agboulá  ( Parte 1)
https://www.youtube.com/watch?v=moas7ElL6do

Culto aos Egunguns -  Ilê Agboulá   (Parte 2)
https://www.youtube.com/watch?v=Rvc2NkK3vdQ

Culto aos Egunguns -  Ilê Agboulá   (Parte 3)
https://www.youtube.com/watch?v=1OwvPGk36eI




Egun Girando

   





      
Eguns Levitando 







Egungun  Inflando

  

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Quiumbas...


Quiumba é um espírito conhecido pelo seu comportamento “agressivo e maldoso” ao encarnado que esteja sendo atacado por ele; fazem a maldade por livre prazer, aonde houver “luz” ele irá destruir a todo custo.

O quiumba se encontra no “Umbral” faixa vibratória onde não existe (ordem) vence o mais forte; são muito requisitados pelos “magos negros” para trabalharem no desafeto e atormentar os encarnados.

Quando o quiumba entra na faixa vibratória do médium dentro do “terreiro, casa de santo” ele utiliza de vários recursos para se passar por uma entidade, com o foco de fazer trabalhos para “prejudicarem, derrubarem outras pessoas” por simples prazer.

Dentro do terreiro os quiumbas incentivam os consulentes e até o próprio médium de (traições conjugais, luxuria), nos atendimentos aos consulentes procuram se “esfregarem” de qualquer maneira dizendo que estão fazendo descarrego ou qualquer outro tipo de trabalho espiritual.

Na corrente espiritual do “terreiro, casa de santo” eles atendem qualquer pedido que o consulente fizer, sem restrição alguma; mas deixam bem claro a consequência e os resultados do trabalho. 

O principal trabalho de um quiumba na corrente mediúnica são “amarrações”. Os quiumbas fazem qualquer coisa para destruir a felicidade alheia do encarnado.
 

Os quiumbas dentro da corrente mediúnica dão os nomes mais inusitados; tanto para o consulente, quanto para a entidade chefe, quanto para o dirigente da casa.

Exemplos:

“Quiumbas Femininas” Pomba-gira Leviana, Pomba-gira Assanhada, Pomba-gira Prostituta, Pomba-gira Rameira, Pomba-gira Mariposa, Pomba-gira Siririca, Pomba-gira Desgraça...

“Quiumbas Masculinos” Exu Trapaceiro, Exu Tagarela, Exu Lambada, Exu Gostoso, Exu Suspiro, Exu Falador, Exu Fracalhão, Exu Come Tuia, Exu Galhofeiro, Exu Acadêmico, Exu Arruaça, Exu Cheira-Cheira, Exu Alegria, Exu Malandrinho, Exu Topada, Exu Encrenca...

Esses nomes tem ligação com alguma representação humana degradante. A função de um quiumba é acabar com a “força vital” do encarnado, o fazendo passar por situações constrangedoras, tanto dentro do “terreiro, casa de santo” quanto fora dela e denegrir com o nome sagrado da Umbanda e Candomblé.

Texto: ...

 
Muitos quiumbas, ”kiumbas” mistificam em “casas desatentas”, fingindo serem Exus ou até mesmo Orixás, com fins de alcançarem seus objetivos.


Existem casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de quiumbas. Portanto encontrar uma boa “casa de santo, casa espírita” e um dirigente de concepção íntegra, é fundamental!
 
O essencial é cuidar do seu lado espiritual, ter o equilíbrio.
 

Os quiumbas (espíritos sem luz) são malfeitores do baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas; avessos ao bem e altamente perturbadores. Se nutrem de sentimentos baixos, vãs paixões, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, raiva, vingança calcada no ódio doentio, etc.

Quanto mais assédio do mal... Mais medo, mais egoísmo, mais doença, mais sofrimento, mais distração da consciência, mais ignorância, terá o ser humano.

Texto: L.A.


domingo, 28 de janeiro de 2018

Encostos...


Encosto é o termo usado no meio espiritual para um espírito mundano que se aproxima de uma pessoa naturalmente ou é enviado através de trabalhos para sugar energias na vida de alguém, de modo que, provocará "traumas" e descontrole emocional.
 
A comprovação da existência dos encostos na vida humana está presente nas escrituras sagradas de muitas religiões, como também nos relatos de pessoas que tiveram experiências sobrenaturais. Entretanto, estes seres espirituais possuem “várias nomenclaturas”, variando a partir de cada religião: encosto, quiumba, rabo de encruza, zombeteiro, parasita, vampiro, obsessor, sofredor, desencarnado, alma penada, defunto, egun, coisa ruim, etc.

Quando estes espíritos de má índole são enviados por alguém, de modo a atuar na vida de uma pessoa, é necessário um trabalho espiritual para que o espírito aceite atormentar ou arruinar a vida de alguém, neste caso há um pagamento aos espíritos através de oferendas, sacrifícios ou até mesmo a própria servidão pessoal. Os encostos agem a partir de brechas que as pessoas possuem em suas vidas como: as fraquezas, as feridas emocionais, os traumas, os vícios, os medos etc.

Infiltra-se através destes hábitos ou atitudes ou sentimentos a fim de alcançar o domínio. Outra situação de encostos na vida de um indivíduo é quando este espírito foi atraído pelas atitudes profanas, maldosas ou malignas da própria pessoa. Quando um encosto encontra um indivíduo mal intencionado, cheio de ódio e rancor ou ainda fragilizado (a) emocionalmente, este (sanguessuga, carrapato espiritual) sente-se bem aconchegado a permanecer unido há esta pessoa, influenciando-a de acordo com seus desejos e necessidades.

Ambos os casos, o espírito se apossa literalmente de uma vida, usufruindo das suas energias e influenciando os seus sentimentos e temperamento, além de provocar bloqueios e traumas. O encosto (espírito mal) vive como um parasita sugando as energias vitais sejam elas de forma nociva ou amena.

Os encostos provocam grande desestabilidade em uma vida. Há muitas pessoas que não entendem ou se perguntam o porquê de tantos acontecimentos negativos e de forma consecutiva em sua vida. Umas das principais consequências de encostos na vida de alguém são: A desestabilidade financeira, o descontrole emocional, o fracasso amoroso, os desentendimentos familiares, os bloqueios profissionais, etc. Realmente, muitos problemas estão relacionados às influencias destes seres espirituais, porém é necessária uma avaliação minuciosa para verificar de fato se esta é a causa de tantos malefícios. Entretanto, não podemos mistificar a vida de forma exagerada, nem tudo que acontece no mundo carnal é culpa do espiritual, uma vida problemática pode estar diretamente ligada às próprias decisões e rumos que um indivíduo escolhe durante a sua vida, neste caso é necessário uma mudança de postura e de caráter.
 
Os Espíritos com o propósito de “encostos” se apoderam da vida destas pessoas, por que encontram uma bela fonte de alimento para si, beneficiando-se numa ação de vampirismo, sugando o máximo de tempo possível e de forma invisível as energias de um indivíduo. Ele sugará aquilo que ameaça o controle o seu controle e atrapalha a sua influencia: a autoestima, o ânimo, a sua independência emocional, os seus desejos e metas pessoais, como também, a energia que move os seus sentimentos, pensamentos e emoções. Vive como um parasita hospedado em sua alma, sugando as energias boas tirando aos poucos a sua vitalidade e domínio próprio.

Quando um indivíduo cede aos desejos de um encosto, cometendo erros através destas influencias, o espírito se fortalece e saciará a sede e os desejos espirituais que o perpetuam. Ou seja, as vibrações ruins que este encosto provoca na vida de alguém, levará uma pessoa a agir e comportar-se de forma incondizente com a sua personalidade, mudando a sua rotina habitual a fim de satisfazê-la. Por exemplo: Leva alguém que bebe socialmente ao alcoolismo ou alguém que fuma ao tabagismo, traz ao indivíduo uma irracionalidade emocional, como agredir pessoas, roubar, brigas exageradas, impaciência extrema, bipolaridade, etc.

O encosto além de atuar psicologicamente e espiritualmente, também poderá agir no plano físico provocando dores repentinas no corpo, fraqueza, sonolência, cansaço constante ou doenças inexplicáveis do ponto de vista médico.
 

O encosto suga o que o indivíduo tem de melhor, domina os talentos e qualidades de uma pessoa e se alimenta de energias ou atitudes do próprio indivíduo como: bebidas, drogas, pensamentos maldosos e depressivos, da inveja, da raiva, da tristeza. Estes encostos procuram o prazer no domínio, na realização e na satisfação de seus desejos carnais usando uma pessoa como "marionete."

Quando um espírito maligno é enviado por outrem com a finalidade prejudicar uma pessoa, neste caso por vingança ou inveja, o espírito se deliciará com o fracasso e tormento do enfeitiçado, rindo, se divertindo dos momentos de sofrimento e manipulando situações, até vergar o seu orgulho pessoal e autoestima. Porém se o mesmo for atraído naturalmente pelas atitudes de um indivíduo, participará das brigas, das discussões e se possível, defenderá esta pessoa afim de não perder o domínio que o mesmo conquistou sobre ela.

Qual a solução?

Comece primeiro a identificar o que tem lhe prejudicado e procure se posicionar de forma coerente diante destas situações. Nada adianta o trabalho de “Limpeza e Proteção Espiritual” se o próprio individuo não procurar a sua libertação através do esforço pessoal, analisando e moldando as suas atitudes. Para se criar um mover espiritual é necessário um mover no mundo carnal. Após estas medidas, deve-se buscar uma proteção espiritual através de trabalhos ou rituais de proteção, para que os espíritos maléficos se afastem e diminuam gradativamente as suas influencias sobre a vida de alguém. Quando o espírito percebe que não possui o controle sobre uma vida e consequentemente incapaz de influenciar as suas vontades, o mesmo se afastará e continuará a vagar procurando outra pessoa para encostar-se. Entretanto, poderá voltar sete vezes mais poderoso na vida de quem o expulsou, caso o mesmo permita o seu domínio novamente.

A verdade é que isto faz parte do dia a dia da humanidade de forma invisível. "Trabalhe o seu caráter a fim de se tornar alguém melhor todo dia, preocupe-se no campo espiritual em manter o equilíbrio, sua evolução e a fé. Entretanto, caso esteja passando por algum problema parecido, mude! Busque o autocontrole."

O espiritual deve ser cuidado e preservado. Não espere estar doente, entrevado (a) na cama, para procurar ajuda.

Aos desavisados e negligentes, na pauta fica esta máxima!

“O covarde nunca tenta,

O fracassado nunca termina,

O vencedor nunca desiste.”

Sejam no plano material e principalmente no espiritual.

Texto: ...


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Obsessores...


Obsessão é o domínio que alguns Espíritos podem obter sobre certas pessoas, através da invigilância dos encarnados, que abrem brecha na sua mente e no seu coração, permitindo que os desencarnados menos esclarecidos se infiltrem, com suas mazelas. Pode-se afirmar que o problema da obsessão é uma questão de atitudes mutuamente assumidas, pela similitude de pensamentos, pelas crenças, pelos sentimentos, pelas emoções e pelas diferentes tendências para reagir, é a LEI da Afinidade ou Atração.

Allan Kardec no livro dos médiuns (cap. XXIII) dividiu as obsessões em quatro fases:

- Obsessão simples

- Fascinação

- Subjugação

- Possessão
 

Obsessão simples

A obsessão consiste na tenacidade de um Espírito para impor sua vontade, da qual não consegue livrar-se a pessoa, sobre quem ele atua. Motivado pelos mais diversos sentimentos, exerce uma persistência férrea, influenciando em todas as áreas da vida de sua vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus relacionamentos, atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a forma habitual da vítima agir. Uma obsessão realmente começa, quando o obsedado não percebe a influencia do obsessor ao seu lado e um se compraz no pensamento do outro.

Na obsessão simples, geralmente a pessoa é perturbada por ideias infelizes.
 

Fascinação

Tem consequências muito mais graves. A fascinação é a influencia, sutil e pertinaz, traiçoeira e quase imperceptível, que Espíritos vingativos exercem sobre o individuo. Trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do individuo e que paralisa de certa maneira a sua capacidade de julgar. O encarnado fascinado não se considera enganado. O Espírito consegue inspirar-lhe uma confiança cega, impedindo-o de ver a mistificação e de compreender o abuso do que escreve ou fala, mesmo quando este salta aos olhos de todos. A ilusão pode chegar ao ponto de levá-lo a considerar sublime a linguagem mais ridícula. Kardec nos alerta que a fascinação é mais comum do que se pensa.

Esse tipo de obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita que está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela julga que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam.

Nesse caso, o espírito obsessor vai se inserindo discretamente e ganhando espaço na vida do obsedado; como uma planta daninha, vai se enraizando, plantando desconfianças e medos, manias e desejos, até o ponto em que se instala definitivamente. A pessoa estará de tal forma envolvida que quase se forma uma simbiose psíquica que, caso se concretize, tomará ainda mais complexa a situação.

Nesse caso, o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa ajuda espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna.
 

Subjugação

É um envolvimento que produz a paralisação da vontade da vitima, controlando-lhe a vontade. A subjugação pode ser moral ou corpórea.

No primeiro caso (moral), o subjugado é levado a tomar decisões freqüentemente absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, considera sensata: é uma espécie de fascinação.

Na subjugação (corpórea), o Espírito age sobre os órgãos matérias, provocando movimentos involuntários.

Na subjugação, pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus movimentos, como um boneco.

É uma forma de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de uma força desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática como se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que questionem suas "novas" atitudes.

O espírito obsessor não toma o lugar do espírito encarnado no corpo do obsedado. O que ocorre é uma supressão da vontade da vítima, por meio da supremacia da vontade do obsessor.
 

Possessão

Imantação do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente. Na Gênese (cap. XIV Item 45 a 49), Kardec usa o termo possessão, e o utiliza como forma de ação de um Espírito sobre o encarnado, distinguindo-a da subjugação. Diz-nos Kardec:

“Na obsessão, o Espírito atua exteriormente por meio de seu períspirito, que ele identifica com o do encarnado; este ultimo se encontra então enlaçado como numa teia e constrangido a agir contra sua vontade.”

“Na possessão, em vez de atuar exteriormente, o Espírito livre substitui, por assim dizer, o espírito encarnado. Elege o corpo deste para seu domicilio, sem que, entretanto o espírito encarnado deixe o corpo definitivamente, o que só ocorre com a morte. A possessão é assim sempre temporária e intermitente, pois um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, dado que a união molecular do períspirito e do corpo não pode operar-se senão no momento da concepção”. (GE. Cap. XIV Item 47)

 
 

Como se reconhece quando se esta obsedado?  (LM. Cap.XXIII- Item 243)

Alguns sinais:

– Disposição para se afastar das pessoas que podem esclarecê-lo.

– Levar a mal a critica das comunicações que recebe.

– Qualquer forma de constrangimento físico, dominando-lhe a vontade...

Conhecendo os tipos de obsessores, podemos perceber quais podem estar influenciando nossas vidas. Segundo o espírita “Alexandre Caldini”, os desencarnados se aproximam de nós de acordo com a afinidade dos nossos pensamentos e palavras. Por exemplo: se você falar mal das pessoas e usar de ironia, maldade, provavelmente desencarnados desta natureza, podem estar encostados em você. Existem outros sinais, como a falta de paciência, irritação, fragilidade emocional, dores, pensamentos impróprios, bocejo em excesso e cansaço físico contínuo...

Quando um obsessor passa a ocupar o nosso campo mental, passamos a vivenciar algumas alterações em nossos pensamentos, que irão alterar nossas atitudes e comportamentos. Comumente, essa influência passa a atingir algumas pessoas ao nosso redor, que são usadas pelo obsessor para nos desestabilizar.
 

PRINCIPAIS SINTOMAS QUE INDICAM OBSESSÃO

* Choro fácil – Há pessoas que são naturalmente emotivas. Não nos referimos a elas. Choro fácil aqui está relacionado com o estado de ânimo da pessoa, que tende a chorar com facilidade por contrariedades ou situações de menor valor.

* Irritabilidade – A obsessão espiritual acarreta comumente uma irritabilidade no obsediado, pela assimilação das energias desagradáveis do obsessor em seu campo mental.

* Ataques de explosão emocional – Esse é um indicativo de descontrole emocional. Muitas vezes as pessoas ficam surpresas com o seu próprio comportamento, sem compreenderem exatamente porque explodiram de tal maneira com algo que, nas maioria das vezes, não tinha tanta importância.

* Sentir calafrios – Caso a pessoa não esteja com nenhum problema de saúde, como deficiência de vitaminas ou algo assim, sentir calafrios torna-se um importante sintoma indicativo de obsessão.

* Pensamentos recorrentes de fracasso – Uma coisa que o obsessor faz, com muita frequência, é bombardear a mente do obsediado com mensagens de fracasso, de derrota, visando minar, destruir a auto-estima da pessoa. Quanto mais a pessoa aceitar esses pensamentos derrotistas, mais espaço o obsessor encontra na vida da pessoa. Temos que lutar contra isso, substituindo os pensamentos ruins por pensamentos bons e orando sempre e bastante, com fé para que tudo passe.

* Ideações suicidas – A imensa maioria dos obsessores adoraria que a pessoa se suicidasse, porque o corpo físico é uma barreira para eles. Por isso, eles bombardeiam a mente de suas vítimas com ideias de suicídio. A maneira mais efetiva de reagir a isso é esclarecer-se sobre o suicídio, compreendendo que matar-se é abrir a porta a terríveis sofrimentos e por outro lado, elevar o pensamento a Deus em prece, rogando forças e auxílio, que sempre virá.

* Sucessão de dificuldades financeiras – Um campo muito atacado pelo obsessor, já que desestabiliza muita gente, como é natural. Quando se trabalha honestamente, com seriedade, é natural que os resultados apareçam. Dificuldades surgem e são naturais. Entretanto, dificuldades persistentes ou coisas dando errado em série, é um sinal de alerta para processos obsessivos presentes.

* Ouvir vozes – Esse sintoma também está presente na Esquizofrenia, por isso muitos psiquiatras acreditam que quem ouve vozes é esquizofrênico. Não é verdade em todos os casos. Na obsessão espiritual muitas vezes a pessoa passa a ouvir vozes. Comumente, após o tratamento de desobsessão espiritual, as vozes cessam e não voltam nunca mais. Aliás, muitos esquizofrênicos são apenas obsediados espirituais e caso fossem tratados na casa espírita, ficariam curados. Claro que a esquizofrenia existe, mas também é claro, para nós espíritas, que há mais obsediados do que esquizofrênicos propriamente dito.

* Ver vultos – Quando a pessoa está obsediada, ao menos momentaneamente, há a percepção de alguns fenômenos mediúnicos, motivados pela presença do obsessor. Indica que está havendo uma perturbação no campo espiritual da pessoa.
 
 

OS PRINCIPAIS TIPOS DE OBSESSÃO

A obsessão é tema de grande interesse por parte dos estudiosos espíritas. O Codificador a aborda em muitos capítulos de suas obras. Autores encarnados e desencarnados também se ocupam dela, fazendo comentários e exemplificando. Entre os médiuns em destaque: “Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e Yvonne do Amaral Pereira.”

As formas de obsessão são inúmeras. Para facilitar o seu entendimento, o articulista “Francisco de Carvalho” agrupou-as e as nomeou de acordo com os fatos que as geram. São elas:

TIPO 1 – OBSESSOR MORADOR – O desencarnado continua vivendo na mesma casa em que habitava ou no mesmo local que frequentava, quando estava encarnado. Em alguns casos , ele se limita a assustar os moradores ou frequentadores. Em outros, tenta expulsá-los. Noutros, nada faz. Quando encontra, no local, a matéria-prima indispensável – o ectoplasma, fornecido por algum encarnado é que, utilizando-se dele, torna-se habitante das famosas “casas mal assombradas”.

TIPO 2 – OBSESSOR ATRAÍDO – CASO A – O desencarnado é, fortemente, atraído pelas vibrações semelhantes às suas, emitidas por um encarnado, com o qual, normalmente nunca tivera vínculos anteriores. O espírito passa a viver junto daquele encarnado, com a finalidade de usufruir das energias das quais ele tanto gosta e que o encarnado fornece, em profusão. O triste exemplo clássico é o do alcoólatra, no qual o obsessor chega a proteger a vida do seu obsediado, para não perder aquela fonte de prazeres.

TIPO 3 – OBSESSOR ATRAÍDO – CASO B – O desencarnado é, fortemente, atraído por vibrações compatíveis com as suas em um determinado local (casa, escritório, etc.), onde passa a viver, com a finalidade de usufruir das energias ali encontradas, em abundância. As pessoas que moram ou frequentam aquele local, forçosamente, receberão suas influências negativas.

OBSERVAÇÃO – Nos tipos 2 e 3, o fato gerador é o mesmo: atração de energias humanas semelhantes. No tipo 2, essas são fornecidas por um encarnado; no tipo 3, por vários encarnados que moram ou frequentam um determinado local. Existem, ainda, casos verdadeiramente escabrosos, como o daqueles desencarnados, tão animalizados, que vivem nos matadouros, sorvendo as energias emanadas pelo sangue dos animais abatidos.

TIPO 4 – OBSESSOR POR AMOR – CASO A – O recém desencarnado passa a viver junto de um ente querido encarnado. O motivo é que não consegue viver longe daquela pessoa amada.

TIPO 5 – OBSESSOR POR AMOR – CASO B – Desta vez é o encarnado que não suporta a ausência do ente querido recém-desencarnado. Sente tanta falta, pensa tanto e tão fortemente no amado falecido, que acaba atraindo-o para junto de si.

TIPO 6 – OBSESSOR POR AMOR – CASO C – O desencarnado fica muito aflito e preocupado com um problema que atinge um ente querido encarnado. Com a melhor das intenções, ele passa a viver junto daquele encarnado, para “ajudá-lo”.

OBSERVAÇÃO – Nos tipos 4, 5 e 6, o fato gerador é o mesmo: amor. Nos tipos 4 e 6, a iniciativa e a intenção de viver junto do encarnado querido é do desencarnado. No tipo 5, o causador involuntário e inconsciente é o encarnado.

TIPO 7 – OBSESSOR ESCRAVO – O desencarnado é prisioneiro de um encarnado que manipula a mediunidade; cumpre, fielmente as ordens de seu senhor, fazendo o bem ou o mal (conforme lhe seja mandado) a outros encarnados. É o caso típico de “soldado-mandado”.

TIPO 8 – OBSESSOR EMPREITEIRO AUTÔNOMO – O desencarnado continua apegado, desesperadamente, a comidas e bebidas, das quais sente muita falta, mas não pode conseguir. Em troca daqueles prazeres tão avidamente desejados, dos quais sorve apenas as sutis energias emanadas, executa tarefas (boas ou más) junto a encarnados que os contratam.

OBSERVAÇÃO – Os tipos 7 e 8 são de obsessores que atuam em obediência às ordens dos seus senhores encarnados. Isto é um atenuante para os do tipo 7 e um agravante para os do tipo 8.

TIPO 9 – OBSESSOR SOLDADO DO MAL – É um idealista tresloucado. Acredita piamente, que o seu dever é combater, sem tréguas, o bem e os seus praticantes. Dedica-se a perseguir obreiros do bem encarnados não necessariamente para fazer-lhes mal, mas para tentar desviá-los das atividades nobilitantes. São extremamente inteligentes, sutis e ardilosos. Sempre atuam nas fraquezas morais das suas vítimas diretas e indiretas.

TIPO 10 – OBSESSOR VINGATIVO – Por motivos óbvios é o tipo mais terrível e cruel. O desencarnado ainda sente as enormes e profundas dores provocadas – em vidas passadas – por aquele que está agora encarnado. Dedica-se, com tenacidade e perseverança, a perseguir e prejudicar aquele encarnado, movido por vingança e ódio mortais.”
 
 

EQUILIBRIO DA AURA E MENTE

Estamos cercados por espíritos desencarnados que tem uma certa afinidade com os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, essas inteligências desencarnadas nos observam constantemente, é por isso que devemos ORAR E VIGIAR para não cairmos nas influencias espirituais negativas, a nossa AURA muda de cor e intensidade conforme o nosso estado mental e moral, quando estamos com pensamentos de raiva, medo, rancor, revolta, falsidade, etc.

Nossa AURA muda de cor fica com cores escuras e turvas, e os espíritos desencarnados observam isso em nossa AURA e disso se aproveitam os maus espíritos para nos influenciar pelas intuições mentais.

Eles sabem que estamos numa faixa mental baixa devido aos maus pensamentos, eles se aproximam pela sintonia vibratória e passam a nos acompanhar esperando uma oportunidade para atacar.

Intuindo ou inspirando em nossa mente pensamentos de desanimo, preguiça, ódio, vingança, inveja, ciúmes, brigas, intrigas, fofocas, vícios e até crimes. Eles procuram alguma brecha em nossa Mente; portanto temos que vigiar nossos pensamentos.

A atmosfera terrena ou psicosfera esta repleta de formas pensamentos inferiores e de espíritos apegados a matéria, as paixões, aos vícios e desejos terrenos; existe milhões de espíritos desencarnados na atmosfera e na crosta terrestre, esses espíritos querem continuar a viver a vida material, eles querem saciar seus desejos e vícios e interferir na vida dos encarnados.

Allan Kardec em seus livros diz: são as nossas imperfeições morais que atraem os maus espíritos.

Essas imperfeições morais são basicamente os maus pensamentos, os maus desejos, os vícios, os maus hábitos e as atitudes negativas.  Cada imperfeição moral é uma porta aberta para os maus espíritos.

Allan Kardec explica: assim como as moscas farejam as chagas do corpo, os maus espíritos farejam as chagas morais da alma. Para afastar as moscas basta limpar nosso corpo de suas impurezas físicas, para afastar os maus espíritos temos que Limpar nossa alma de suas impurezas Morais. Na Limpeza Moral que esta a melhor defesa psíquica contra os maus espíritos.

Essa Limpeza Moral consiste em:

 a) Combater os maus pensamentos e os maus sentimentos.

 b) Combater os vícios e os maus hábitos.

 c) Cultivar a prece sincera.

 d) Ter uma conduta reta no bem e nas virtudes.

 e) Cultivar a fé racional para discernir as coisas.

Texto: ...
 

Temos que nos preocupar com os perigos de ordem espirituais, causados por espíritos desencarnados, pois a grande maioria vive entre nós por não terem destino, de acordo com o grau de evolução de cada um e desta forma passam a sugar as energias das pessoas como verdadeiros vampiros espirituais.

Trata-se daquelas pessoas que viveram no mundo material sem nenhuma instrução de evolução e viveram as suas vidas de forma inúteis sem contribuírem em nada nem para si mesmas e nem para a humanidade e depois que deixam o corpo material, as suas mentes ficam adormecidas e não se dão conta que já deixaram de fazer parte do mundo material e acabam se apegando aos seres humanos encarnados para viverem os prazeres de forma indireta através das pessoas.

Poucos se dão conta, dos malefícios desta energia morta, que atuam através do estado emocional e psíquico de uma pessoa, estes seres praticam o vampirismo justamente por se tratar de seres sem evolução e a grande maioria são seres de má índole, que nunca se preocupam em evoluir através das boas ações que poderia ser feita ainda na vida material, mas estes seres atravessam gerações inteiras no mesmo estágio sem a mínima preocupação de evoluírem e não se dão conta dos malefícios que causam as pessoas.

Pois muitos destes que desencarnaram tirando as suas próprias vidas, procuram conviver com pessoas em estado de constante perturbação, justamente para induzir estas a praticar o mesmo ato que lhes tiraram desta existência. Desta forma ao longo de gerações percebemos os malefícios destes vampiros, que se multiplicam a cada dia, pois não existe um trabalho de conscientização para ajudar aos que vivem, imagine os mortos, mas estes que chamamos de mortos, estão bem vivos, convivendo entre nós e causando males sem precedente a toda humanidade.

São malefícios e perigos invisíveis aos nossos olhos, os perigos de ordem material nós podemos nos desviar, mas estes de ordem espiritual não tem como fazer isto, se não tivermos o conhecimento e um trabalho adequado por pessoas seria com o controle espiritual os males invisíveis, o vampirismo já é conhecido há muito tempo, só que até hoje nunca houve um mecanismo eficiente para que cada pessoa possa se livrar destes males, que tem levado milhares de pessoas para a vala negra causando tragédias de todas as espécies na vida humana.

O mais revoltante é saber que estes espíritos da maldade, por si só já fazem uma devastação na vida daqueles quem os tem como companhia, imagine quando estes seres são usados por “pais e mães de santo”, para fazer trabalhos de Magia Negra, contra as pessoas. Aí você já pode imaginar a proporção da maldade destes vampiros que costuma fazer parte do mundo, das pessoas mais problemáticas e perturbadas e dos depressivos.

Texto: O Pacto - Edson Batista.