sábado, 13 de janeiro de 2018

Súcubos, Íncubos...

Os primeiros relatos sobre essas entidades surgiram na Mesopotâmia, por volta de 2400 a.C. mas o mito ganhou popularidade na Idade Média, quando mulheres foram acusadas de encontrar demônios e de praticar bruxaria em troca.


Ouvia-se falar em “Lil”, uma espécie de espírito errante, que já vinha sobrevoando como um vento maligno, as crenças das civilizações Suméria, Assíria, Persa, Árabe, Teutônica, Babilônia, Cananéia, e por fim a Hebraica.
 

A Mesopotâmia foi o berço das primeiras civilizações e foi no seio desses povos antigos que surgiu “Lilith”*, o primeiro vampiro feminino; uma espécie de súccubus perversa e sedutora.
São demônios de várias tradições culturais, que buscam mulheres e homens para sexo. Segundo velha crença popular, demônio (espírito) que pelas noites vem copular com a vítima, perturbando lhe o sono.


A palavra Súcubos, “Succubus” deriva de “succumbere” (deitar debaixo) e Íncubos, “Incubus” vem do latim “incubare” (deitar em cima).
 

Qualquer tipo de “demônio” pode assumir esse papel. Súcubos tomam forma feminina e atacam homens durante seus sonhos, enquanto íncubos fazem o contrário. No objetivo de roubar a energia vital da vítima. Processo semelhante ao vampirismo...

Texto: ...
 

Vampirismo do húngaro “Vampir” e do francês “Vampire” – Absorção das forças psíquicas de encarnados e desencarnados por parte de espíritos obsessores.

Parasitose do grego ”Parásitos” e do latim “Parasitu” – O processo de obsessão em que o obsessor faz o papel de parasito e o obsidiado de hospedeiro, com o primeiro sugando os princípios vitais do segundo.

A entidade espiritual parasitária procura ajustar-se ao parasitado, na posição de uma subpersonalidade afim. Ambos vivem em sintonia, mas o parasita à custa das energias do parasitado, cujo desgaste naturalmente aumenta de maneira progressiva. Ambos ganham e perdem nessa conjugação nefasta. O parasitado sofre duplo desgaste de suas energias mentais e vitais e o parasita cai na sua dependência, perdendo a sua capacidade individual de sobrevivência e conservação.

Texto: Herculano Pires, "Vampirismo."

 
 

No “Livro dos Médiuns”, Kardec indica a existência da atuação dos espíritos na manipulação dos fluidos de encarnados. Primeiro ele admite que o domínio desses fluidos possa se dar sem a vontade do encarnado:

"Médiuns subjugados - Os que sofrem uma dominação moral e muitas vezes, material da parte de maus Espíritos". LM item 196.

O domínio do corpo somático implica no domínio de todos os fluidos nele atuantes, tais como o fluido vital (que se perde), o períspirito (que passa a ser um canal de comunicação com interferências, caracterizando até mesmo um estado de loucura), o fluido magnético (que entra em desequilíbrio, desarmonizando os chacras, ou as linhas do campo magnético/elétrico natural de todo o ser humano)...

Texto: LM

 PS.
*Lilith uma força oculta, pertencente às trevas. Um demônio voador, uma vampira, uma bruxa, uma maldita, uma renegada, uma prostituta, uma promíscua, uma serpente, uma coruja, a própria lua, a escuridão do inconsciente...



 
 
 
 

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