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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Ciência e Religião



Einstein disse:

"NÃO É POSSÍVEL CIÊNCIA SEM RELIGIÃO", veja porque...
 
Eu concordo, não porque foi considerado o gênio do século, mas que várias situações levam a isso, quer sejam, a constatação que a experiência, os testemunhos e resultados apurados através de pessoas que alteram seu comportamento, a nível de melhoria na saúde, disposição, energia, sistema nervoso, otimismo, caminhos e objetivos materiais, enfim em várias áreas, quando recorrem à situações que as religiões propiciam, quer seja por alguma conduta ritual, um ato de fé, um procedimento de oração,  meditação, conscientização, pedido de perdão, amor verdadeiro, arrependimento... 


O inverso também é verdadeiro, a pessoa atingida por uma carga/energia negativa, inveja, sentimento negativo, magia, egun (espírito desencarnado com problemas quando em vida), ambiental... Tem o procedimento inverso, queda ou não melhoria da saúde, na vida pessoal, no trabalho, energia, sistema nervoso alterado com angústias e depressões... Quase que tudo ao mesmo tempo, parece que o mundo desaba sobre a cabeça e a vida desta pessoa.

Percebe-se que estas energias não transitam num sistema conhecido de tempo e espaço, mas por planos "paralelos", como? Ora, uma magia com forte energia negativa (magia para o mal, inveja...) ou positiva (magia para o bem, oração, ato de fé...) é emitida em um local, e o efeito é sentido em outro local, às vezes muito ou pouco distantes, isto não influi, em tempo diferentes e incertos, quer sejam para o mal ou para o bem (curas...) prova que para estes tipos de energias não existe este nosso conceito de tempo e espaço.



                           
A filosofia da China antiga é que o corpo humano tem o poder de se auto curar, desde que haja equilíbrio harmônico de todos os órgãos internos, além da situação de fé e equilíbrio espiritual.
O Egito antigo por outro lado tem em sua filosofia a utilização de energias para seu benefício, das pirâmides, de diversos elementos símbolos, e sua fé e crença no esotérico, no espiritual...





No Candomblé existe o axé, energia pura, elemento central para soluções, espirituais ou materiais.

Penso cada vez mais que quando executamos um procedimento ritualístico, que através dos elementos portadores de axé, geram uma energia, e o corpo humano, através de um processo interno, faz ou deixa de fazer, a produção de elementos/produtos necessários a auto cura ou mesmo manutenção de estabilidade, exemplos:

Serotonina, adrenalina e outros tantos que desconheço por não ser minha área e estes elementos produzidos a mais ou deixados de produzir, que levarão o indivíduo ao malefício ou benefício físico que proporciona a doença ou a cura, a medicina inteligentemente chama de doenças com origem psicossomáticas, não deixa de ser por ter origem em nosso cérebro (em seu todo, glândulas, etc.) grande emissor destes elementos que equilibram ou desequilibram nossa saúde física e mental.

Conclusão:
Energia é ciência, fé é religião, religião gera energia que gera cura e melhorias, que por sua vez é ciência.

Einstein já dizia que não é possível a ciência sem a religião, uma crença e vice versa, a religião sem a ciência/medicina. Ciência e religião são natureza.

Os orixás são natureza pura. Em algum instante, percebemos isto, quando uma criança cai febril, só rezar poderá não resolver, um simples analgésico pode lhe salvar da morte, isto mostra que a religião precisa da ciência e vice-versa, quando lhe é administrado um remédio e o mesmo não cumpre sua função, observamos que quando acompanhado de um procedimento ritualístico ou ato de fé, a cura se processa, a interação da religião com a ciência.

PS: Esta situação exposta é um pensamento e postura totalmente pessoal.

Texto: Fernando Oli. Perna.



sábado, 5 de abril de 2008

A Justiça Divina

Just
O homem costuma avaliar os acontecimentos da vida como castigos divinos. A maioria das pessoas acredita que o ser humano é pecador, e que seus pecados redundam em castigos por parte de Deus.

Essa maneira de pensar foi herdada da maneira equivocada de como as religiões abordam o assunto. A interpretação bíblica do paraíso perdido, do pecado cometido por Adão e Eva, da influência da cobra e da expulsão do casal do Eden e sua conseqüente vida de trabalho, considerando-se como um mal o suor do homem na busca de seu sustento, criou nas pessoas a falsa idéia de que o homem tem que sofrer e que ele é um pecador que deve ser punido pelo seu pecado.

Outra conseqüência desse erro é se acreditar que Deus é cruel e vingativo, e que ele castiga aos seus filhos. Erro maior ainda é o de se considerar esse castigo eterno em local destinado ao suplício dos pecadores, por toda a eternidade.

O Espiritismo nos dá uma outra visão. O homem não é um pecador, é um espírito criado simples e ignorante, destinado a alcançar, por seu próprio esforço, a plenitude, a perfeição, a felicidade. Deus criou a todos iguais, sem privilégios para ninguém, e dotou o homem do livre-arbítrio para que cada um possa caminhar com inteira liberdade de ação e aprender com o próprio erro. Estabeleceu normas e bases corretas, e uma lei de reajuste automático denominada Lei de Causa e Efeito.

A Lei de Causa e Efeito é complemento necessário à Lei de Justiça, de Amor e de Caridade. Por ela o homem vai se depurando, evoluindo, corrigindo os erros, até conseguir, mercê de seu próprio esforço, alcançar a perfeição e a conseqüente felicidade.

A Lei de Causa e Efeito é também chamada Lei de Ação e de Reação. É uma lei automática, ou seja, já tem embutida em si mesma os efeitos decorrentes de nossos atos. Atos bons trazem como conseqüência efeitos bons. Atos maus, efeitos maus. Assim, quem planta ventos colhe tempestades. Quem planta amor colhe amor. A semeadura é livre, a colheita é obrigatória. Todos, absolutamente todos, colherão sempre apenas e tão somente o que plantarem. Ninguém poderá colher maçãs se plantou bananas.

O homem, no início simples e ignorante, vai agindo e ampliando o seu livre-arbítrio à medida que evolui e adquire mais conhecimentos. Ele erra, porque não conhece. Com as conseqüências de seu erro, ele aprende, e quando aprende não erra mais.

Há uma diferença fundamental entre o erro e o pecado. Erro é conseqüência de desconhecimento, de imaturidade, de falta de calma, de falta de melhor estrutura. É o caso das crianças, que em sua aprendizagem sofrem muitas vezes efeitos de seus atos imaturos e imprecisos, até que, já adultos, sorriem ao verificar quanta coisa tiveram de passar por sua própria culpa. Muita gente costuma dizer: "se eu tivesse, quando mais moço, a experiência que tenho hoje, como as coisas teriam sido diferentes."

Pecado, segundo o Dicionário Caldas Aulete, é a transgressão de uma lei religiosa ou dos preceitos da Igreja. Segundo o mesmo dicionário, todos nós que somos espíritas e que não seguimos os preceitos da Igreja e suas leis, somos pecadores.

Para nós, Deus é a suprema perfeição, causa primária de todas as coisas. Deus é infinitamente bom e justo e não castiga os seus filhos, que não pediram para ser criados e se são ainda imperfeitos e cheios de falhas e erros, são porque foram feitos assim por ele.

Deus nos criou para a felicidade, não para o sofrimento. É um erro supor que a Terra será sempre um vale de lágrimas. Ela, hoje, ainda planeta de expiação e de provas, abriga em seu seio espíritos muito imperfeitos, e a situação caótica do mundo nada mais é que a colheita coletiva que estamos fazendo dos atos repletos de egoísmo e de desamor que temos feito ao longo de nossa grande caminhada pela fieira das reencarnações. Mas um dia, com toda a certeza, aprenderemos com os nossos próprios erros, e colocaremos em nossos corações o evangelho de Jesus. Aprendendo a nos amar, e colocando esse amor na frente de todos os nossos atos, mudaremos o mundo e construiremos aqui na Terra um planeta maravilhoso, habitável, fraterno, saudável e feliz. Somos os construtores de nosso destino. Por enquanto, é um destino muito feio, calcado no egoísmo, no orgulho, na prepotência. Mas as conseqüências de nossos erros guardam em si mesmos o remédio para nossos males, e nos impulsionam a mudar, a modificar nossa vida, nossos hábitos, nosso modo de agir.

Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com sua família. Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria.

O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial.

O carpinteiro consentiu, mas, com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matérias primas de qualidade inferior.

Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro:

"Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente para você."

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira. Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente. É a única vida que você construirá. Mesmo que tenha somente mais um dia de vida, esse dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. Na placa da parede está escrito:

"A vida é um projeto “faça você mesmo."

Quem poderia dizer isso mais claramente?

"Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado."

"Sua vida de amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que fizer hoje."

O episódio acima nos dá a idéia exata de que a justiça divina, que, como diz o povo, não falha, é centrada em nossos próprios atos. Nós plantamos, e nós colhemos. Deus não irá nos castigar porque erramos. Nós sim, colhendo o resultado do que plantamos, vamos nos melhorando, nos aperfeiçoando, até podermos alcançar nosso objetivo, que é a felicidade e a perfeição.

Texto: Ary Brasil Marques


terça-feira, 1 de abril de 2008

A Grande Explosão, Big Bang



vario1122 Segundo a Teoria do Big Bang, tudo se originou de uma grande explosão de um átomo primordial, depois de longos anos de estudo pode ser comprovada tal teoria. Quando observava o espaço através de um telescópio, o astrônomo americano Edwin Hubble, notou que um grupo de estrelas estavam se afastando uma das outras. Isso gerou reflexão geral de todas as teorias existentes até então, se as galáxias estão se afastando significa que elas já foram mais próximas.

George Gamow juntamente com Robert Hermann e Ralph Alpher, começou a desvendar o mistério, segundo esses cientistas, as galáxias se encontravam tão próximas que ocupavam todas o mesmo espaço, a temperatura e densidade eram muito elevadas, e como se sabe que a tendência de tudo que é muito quente e muito denso é de se esfriar e expandir, eles acreditavam que foi isso que aconteceu que tudo se esfriou o que causou a explosão. E à medida que o tempo foi passando, a matéria foi se resfriando e se agrupando, dando origem aos planetas estrelas e galáxias. Mas para a teoria ser aceita os cientistas tinham que provar que ela era verdadeira, apesar de todos os dados matemáticos apresentado havia que ter uma prova concreta do que eles propuseram na teoria.

É neste momento que surgem duas novas figuras da teoria do Big Bang, Arno Penzias e Robert Wilson. Havia um chiado que não tinha explicação, pois não vinha de nenhum lugar da Terra. Era um ruído nas antenas usadas em ligações interurbanas. E os dois cientistas ficaram intrigados par a resolver tal mistério, em busca de uma solução, Penzias acabou tomando conhecimento da teoria dos pesquisadores da Universidade de Princeton. Neste momento Gamow e seus ajudantes estavam construindo um radiotelescópio com a esperança de achar os vestígios do Big Bang.

Acidentalmente Arno Penzias e Robert Wilson acabaram descobrindo o que faltava para comprovar a teoria do Big Bang, o chiado que interferia nas antenas de ligação interurbana era nada mais, nada menos que o som do Big Bang. Assim pode se dizer que é real a Teoria da Grande Explosão.

Texto: Por Eliene Percília. Equipe  Brasil  Escola . com